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PRIMEIRA FASE DE IMIGRAÇÃO EM PENÁPOLIS
Extração de madeiras para confecção de dormentes utilizados na construção da Estrada de Ferro no comceço do séc. XX.

A necessidade de expandir a lavoura cafeeira paulista, no século XIX, coincidecom a crise econômico - social da Europa ( causada pela explosão demográfica) e do Japão (pelas guerras constantes com demais países asiáticos). A oligarquia agrária paulista promove um conjunto de medidas, que viabiliza o processo migratório para o nosso estado.Chegam famílias inteiras, para viver num país do qual mal ouviram falar. Foram transformando as cidades nos seus aspectos físicos. Seus costumes, religiões, conhecimento de novos ofícios e técnicas, seus hábitos alimentares... tudo isso se misturando aos da terra. Hoje, somos um pouco de cada etnia. Alimentamos valores, sem saber a origem. O folclore brasileiro representa muito bem essas variações culturais.

“O Brasil nasce e cresce como povo novo, afirmando cada vez mais essa característica em sua configuração histórico – cultural. O assinalável no caso brasileiro é, por outro lado, a desigualdade social, expressa racialmente na estratificação pela posição inferiorizada do negro e do mulato. E, por outro lado, a homogeneidade cultural básica, que transcende tanto as singularidades ecológicas regionais, bem como as marcas decorrentes da variedade de matrizes raciais, como as diferenças oriundas da proveniência cultural dos distintos contigentes.”

Darcy Ribeiro – O Povo Brasileiro: A Formação e o Sentido do Brasil.

Pode-se observar, mais ao sul do país, a influência germânica, não só na arquitetura, mas também na culinária e na música. Nota-se, nitidamente, a influência italiana, japonesa, judaica, coreana, portuguesa e árabe em alguns bairros da cidade de S. Paulo. Em Salvador, observa-se a forte influência negra na cultura musical, na moda e na culinária e portuguesa na arquitetura, assim como em algumas cidades do estado de Minas Gerais, do nordeste , do norte e do litoral fluminense.
O loteamento e venda das terras dos grandes latifúndios atraíram muitas colônias de agricultores brasileiros e estrangeiros. Assim, iniciava-se um novo e revolucionário ciclo econômico, na região noroeste de São Paulo: as lavouras de arroz, café, milho, cana-de-açúcar e também a pecuária. Abriram-se, então, para essa zona, os mais promissores horizontes.
No início desse século, essa região tinha uma renda per capita só comparada à dos EUA, Canadá, Austrália e maior que as do Estado e da União.
O Resgate da memória dos estrangeiros, que originaram a atual comunidade penapolense, representou uma pesquisa de campo junto aos vários grupos étnicos, onde se verificavam as origens, as culturas, as condições econômicas em que se encontrava o país, na ocasião da emigração, as condições e o roteiro da viagem, o ponto de desembarque, a forma de distribuição para as frentes de trabalho e, finalmente, a adaptação à realidade do Brasil. Esse trabalho resultou em 124 entrevistas gravadas em fitas cassetes, no período de 3 anos. Todas transcritas e colocadas à disposição de pesquisadores. Desenvolvido em parceria com a Funepe (Fundação Educacional de Penápolis), sob a orientação das Macedo e de Antropologia, Maria Helena Altenfelder Waldemarim.O primeiro grupo a ser assediado pelo Museu foi o NIPÔNICO.

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